domingo, 1 de maio de 2011

Jane Austen

Nessas ferias que dei a mim mesma, resolvi mergulhar no mundo de Jane Austen.
Já tinha visto alguns filmes baseado nas suas obras, mas agora resolvi me aprofundar mais, então comprei alguns livros de sua obra: Persuassao, Razão e sensibilidade e Orgulho e Preconceito.
Fiquei fascinada pela literatura da Jane, estou completamente apaixonada por tudo que envolve as suas obras,
Ate agora já conseguir ver todas as series que a BBC fez, São todas maravilhosas!!!!
Um pedacinho pra vocês da Jane Austen


Carta do Capi­tão Wentworth para Anne Elliot em Per­su­a­são( Jane Aus­ten) 

Não posso mais ouvir em silên­cio. Pre­ciso falar com você pelos os meios de que dis­po­nho neste momento. Você fen­deu minha alma. Sou metade ago­nia, metade espe­rança. Não me diga que é tarde demais, que sen­ti­men­tos tão pre­ci­o­sos foram-se para sem­pre. Ofereço-me para você de novo com um cora­ção muito mais seu do que quando você quase o des­pe­da­çou há oito anos e meio atrás.  Não se atreva a dizer que o homem esquece mais rápido do que a mulher, que seu amor morre mais cedo. Eu tenho amado somente você, mais nin­guém. Injusto posso ter sido, fraco e res­sen­tido tam­bém, mas nunca incons­tante. Você, ape­nas você trouxe-me para Bath. Faço pla­nos pen­sando somente em você. Você não ainda per­ce­beu? Terá você falhado em enten­der meus dese­jos? Eu não teria espe­rado nem estes dez dias se tivesse podido ler seus sen­ti­men­tos como eu penso que você pene­trou nos meus. Quase não posso escre­ver. A todo ins­tante ouço alguma coisa que me ator­doa. Você abaixa sua voz, mas eu posso dis­tin­guir seus tons mesmo quando per­di­dos em meio aos outros. Bonís­sima e exce­lente cri­a­tura! Você nos faz jus­tiça, deve­ras. Você crê que há afeto ver­da­deiro e cons­tân­cia entre os homens. Creia “nisto” mais fer­vo­roso e cons­tante em

F. W.

Devo par­tir – incerto de minha sorte –, mas vol­ta­rei aqui ou irei para sua festa, assim que pos­sí­vel. Uma pala­vra, um olhar, será o sufi­ci­ente para que eu decida entrar na casa de seu pai esta noite, ou nunca.
| Trad. Raquel Sal­la­berry Brião, em maio de 2009 de AUSTEN, Jane. Per­su­a­sion (Lon­dres: Pen­guin, 1994), cap. 23, p. 238 – 239. |

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